Juri Fictício

O período da civilização europeia que se desenvolveu entre 1300 e 1650 foi denominado “Renascimento”, pois além de reviver a antiga cultura greco-romana, fez por eclodir muitos progressos e incontáveis realizações no campo das artes, da literatura e das ciências. Um renascimento da humanidade, da compreensão do homem enquanto ser dotado de capacidade intelectiva para desvendar os segredos da natureza. Surge assim o pensamento antropocêntrico. Como requisito da disciplina de “Arte e Estética”, é imprescindível contextualizar, discutir e problematizar as grandes transformações artísticas e estéticas que ocorreram e fizeram a história da humanidade virar a página da idade média para a idade moderna. Leonardo Da Vinci e Michelangelo, são responsáveis por parte significativa desta revolução cultural. Ambos italianos, viveram no mesmo período e conforme os autores, por algum mal entendido se tratavam como rivais. Dedicaram suas vidas a arte, sobretudo, em favor de importantes conhecimentos que até hoje embasam de alguma forma o fazer artístico e a concepção sobre a estética do belo.

Esta atividade tem como premissa realizar um júri fictício, para julgar qual dos dois artistas (Da Vinci ou Michelangelo), deva merecer as honrarias de ser o melhor, para tanto, os alunos se encarregarão de desenvolver apresentações e debate argumentativo, visando convencer os jurados de que o artista que defendem é o merecedor de tal homenagem.

Interpretando o Juiz

Eu, professor Adriano “pagando o mico” de se fantasiar e representar o Juiz com uma beca de Promotor (emprestada de um amigo). Tudo bem, só alguns alunos do curso de direito perceberam. Quando finalizou, fiz questão de transitar na faculdade. Pode imaginar o que a instituição estava cheia, me fizeram ir até a lanchonete com eles. Garanto que dessa aula ninguém esquece! rsrs

Metodologia

Os discentes da disciplina foram divididos em dois grupos, sendo que cada um representou um artista. Através de estudos e pesquisas foram responsáveis por investigar os feitos destes artistas na história, levantaram pontos positivos e negativos de ambos e criaram apresentações convincentes, tanto para defender o seu artista, como para atacar o adversário. Venceu a melhor argumentação.

Durante a sessão do Júri todos os integrantes dos grupos tiveram que participar. Os que não participaram, foram escolhidos para responder questões formuladas pelo corpo de jurados, pelo Juiz, pelo seu conselheiro e até mesmo por algum integrante do grupo adversário, como assim permitiu o Juiz. Desta forma, todos os alunos tiveram que estudar ambos os artistas.

Para atribuir interdisciplinaridade, alunos integrantes do curso de direito da Faculdade (Alunos do Professor Ughini), foram convidados para participar do Júri, sendo que sete destes compuseram o corpo de jurados, e um outro foi nomeado conselheiro do Juiz. Além de ser uma experiência única de imersão no universo artístico, a participação dos discentes do curso de direito da instituição permitiu imparcialidade e justiça.